Pinça é um assunto bem feminino. Os homens que conheço chegam a passar mal quando olham para uma. No entanto, já pincei muito meus namorados (os passados e o atual) sem que eles percebessem. Claro que a pinça utilizada facilitou muito esse fato.
Há mais de quinze anos, comprei uma pinça fantástica, pretinha, de aço inoxidável, da Revlon. Ela, que ainda existe e funciona, foi a primeira e até há pouco, minha única pinça. Dei sorte de primeira! A bichinha tirava todos os cabelinhos da sobrancelha, dos maiores aos mais minúsculos, com uma facilidade... E sem dor! Boa demais!!!! Cheguei a receber uma oferta do meu avô, que queria comprar a minha pinça para dar para a minha avó. Fofinho, não!? Acabei não vendendo.
Mas, com o passar dos anos e com o uso, ela foi perdendo o vigor e comecei a procurar por uma nova pinça. Os vários modelos (e preços um tanto salgadinhos) me fizeram pensar que estive diante de todas elas na Sephora em Nova Iorque e não comprei nenhuma. Fazer o que? Na hora pensei: "já tenho pinça, não preciso de outra". Não sabia que a necessidade iria surgir tão rápido...
Bem, o que passou, passou. Depois de procurar informações na Internet fui às compras na rua e, sem achar outra da Revlon, comprei esta pinça rosa, da Bourjois, bem gay e fofa, com design parecido (mas menos delicado) com o da minha queridinha, por R$ 14 e algo na Le Parfum do Shopping Tijuca (sub-solo). Aqui vai uma fotinho das duas, lado a lado.
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Duas gerações de pinças. Uma delas, relíquia do século passado... |
Quase joguei minha velhinha no lixo. Recuperei ela do lixo reciclável ao ler de uma blogueira, que dava para melhorar a performance das pinças lixando as mesmas com uma lixa de unha. E não é que melhorou? Não ficou como nova, mas deu um upgrade bacana. Fica a dica para você também. ;)
Bjks,
Carol.